sábado, 18 de junho de 2011

Conteúdo de aula para a semana de 20 a 22 de junho 2011

A Linguagem e os processos de Comunicação
1. Linguagem
O homem dispõe de vários recursos para se expressar e se comunicar. Esses recursos podem utilizar sinais de diferente natureza. 
Tais sinais admitem a seguinte classificação:
a) Verbais;
b) Não-Verbais;
Para expressar o mesmo fato, foram utilizadas duas linguagens diferentes:
a) Linguagem Não-Verbal- Qualquer código que não utiliza palavra;
b) Linguagem Verbal- Código que utiliza a palavra falada ou escrita;
Linguagem é todo sistema organizado de sinais que serve como meio de comunicação entre os indivíduos.
Quando se fala em texto ou linguagem, normalmente se pensa em texto e linguagem verbais, ou seja, naquela capacidade humana ligada ao pensamento que se concretiza numa determinada língua e se manifesta por palavras (verbum, em latim).
Mas, além dessa, há outras formas de linguagem, como a pintura, a mímica, a dança, a música e outras mais. Com efeito, por meio dessas atividades, o homem também representa o mundo, exprime seu pensamento, comunica-se e influencia os outros. Tanto a linguagem verbal quanto à linguagem não-verbal expressam sentidos e, para isso, utilizam-se de signos, com a diferença de que, na primeira, os signos são constituídos dos sons da língua (por exemplo, mesa, fada, árvore), ao passo que nas outras exploram-se outros signos,como as formas, a cor, os gestos, os sons musicais, etc.
Em todos os tipos de linguagem, os signos são combinados entre si, de acordo com certas leis, obedecendo a mecanismos de organização.
Semelhanças e Diferenças
Uma diferença muito nítida vai encontrar no fato de que a linguagem verbal é linear. Isto quer dizer que seus signos e os sons que a constituem não se superpõem, mas se sucedem destacadamente um depois do outro no tempo da fala ou no espaço da linha escrita. Em outras palavras, cada signo e cada som são usados num momento distinto do outro. Essa característica pode ser observada em qualquer tipo de enunciado lingüístico. Na linguagem não-verbal, ao contrário, vários signos podem ocorrer simultaneamente. Se na linguagem verbal, é impossível conceber uma palavra encavalada em outra, na pintura, por exemplo, várias figuras ocorrem simultaneamente. Quando contemplamos um quadro, captamos de maneira imediata a totalidade de seus elementos e, depois, por um processo analítico, podemos ir decompondo essa totalidade.
O texto não-verbal pode em princípio, ser considerado dominantemente descritivo, pois representa uma realidade singular e concreta, num ponto estático do tempo. Uma foto, por exemplo, de um homem de capa preta e chapéu, com a mão na maçaneta de uma porta é descritiva, pois capta um estado isolado e não uma transformação de estado, típica da narrativa.
Mas podemos organizar uma seqüência de fotos em progressão narrativa, por exemplo, assim:
a) foto de um homem com a mão na maçaneta da porta;
b) foto da porta semi-aberta com o mesmo homem espreitando o interior de um aposento;
c) foto de uma mulher deitada na cama, gritando com desespero;
Como nessa seqüência se relata uma transformação de estados que se sucedem progressivamente, configura-se a narração e não a descrição. Essa disposição de imagens em progressão constitui recurso básico das histórias em quadrinhos, fotonovelas, cinema etc. Sobretudo com relação a fotografia, ao cinema ou a televisão, pode-se pensar que o texto não-verbal seja uma cópia fiel da realidade. Também essa impressão não é verdadeira. Para citar o exemplo da fotografia, o fotógrafo dispõe de muitos expedientes para alterar a realidade: o jogo de luz, o ângulo, o enquadramento, etc.
A estatura do indivíduo pode ser alterada pelo ângulo de tomada da câmera, um ovo pode virar uma esfera, um rosto iluminado pode passar a impressão de alegria, o mesmo rosto, sombrio, pode dar impressão de tristeza. Mesmo o texto não-verbal, recria e transforma a realidade segundo a concepção de quem o produz. Nele, há uma simulação de realidade, que cria um efeito de verdade.
Os textos verbais podem ser figurativos (aqueles que reproduzem elementos concretos, produzindo um efeito de realidade) e não-figurativos (aqueles que exploram temas abstratos). Também os textos não-verbais podem ser dominantemente figurativos (as fotos, a escultura clássica) ou não-figurativos e abstratos.
Neste caso, não pretendem sumular elementos do mundo real (pintura abstrata com oposições de cores, luz e sombra; esculturas modernas com seus jogos de formas e volumes).

1.2 Comunicação – Os processos da comunicação - Teoria da comunicação;
O esquema da comunicação
Existem vários tipos de comunicação: as pessoas podem comunicar-se pelo código Morse, pela escrita, por gestos, pelo telefone, por e-mails, internet, etc.; uma empresa, uma administração, até mesmo um Estado podem comunicar-se com seus membros por intermédio de circulares, cartazes, mensagens radiofônicas ou televisionadas, e-mails, etc.
Toda comunicação tem por objetivo a transmissão de uma mensagem, e se constitui por um certo número de elementos
Esses elementos serão explicados a seguir:
Os elementos da comunicação
a) O emissor ou destinador é o que emite a mensagem; pode ser um indivíduo ou um grupo (firma, organismo de difusão, etc.)
b) O receptor ou destinatário é o que recebe a mensagem; pode ser um indivíduo, um grupo, ou mesmo um animal ou uma máquina (computador).
Em todos estes casos, a comunicação só se realiza efetivamente se a recepção da mensagem tiver uma incidência observável sobre o comportamento do destinatário (o que não significa necessariamente que a mensagem tenha sido compreendida: é preciso distinguir cuidadosamente recepção de compreensão).
c) A mensagem é o objeto da comunicação; ela é constituída pelo conteúdo das informações transmitidas.
d) O canal de comunicação é a via de circulação das mensagens.
Ele pode ser definido, de maneira geral, pelos meios técnicos aos quais, o destinador tem acesso, a fim de assegurar o encaminhamento de sua mensagem para o destinatário:

Meios sonoros: voz, ondas sonoras, ouvido...
Meios visuais: excitação luminosa, percepção da retina...
De acordo com o canal de comunicação utilizado, pode-se empreender uma primeira classificação das mensagens:
_as mensagens sonoras: palavras, músicas, sons diversas;
_as mensagens tácteis: pressões, choques, trepidações, etc;
_as mensagens olfativas: perfumes, por exemplo;
_as mensagens gustativas: tempero quente (apimentado) ou não...
Observação: um choque, um aperto de mão, um perfume só constituem mensagens se veicularem, por vontade do destinador, uma ou várias informações dirigidas a um destinatário.
A transmissão bem-sucedida de uma mensagem requer não só um canal físico, mas também um contato psicológico: pronunciar uma frase com voz alta e inteligível não é suficiente para que um destinatário desatento a receba.
e) O código é um conjunto de signos e regras de combinação destes signos; o destinador lança mão dele para elaborar sua mensagem (esta é a operação de codificação). O destinatário identificará este sistema de signos (operação de decodificação) se seu repertório for comum ao do emissor for comum ao do emissor.
f) O referente é constituído pelo contexto, pela situação e pelos objetos reais pelos quais a mensagem remete.
Há dois tipos de referentes:
Referente situacional: constituído pelos elementos da situação do emissor e do receptor e pelas circunstâncias de transmissão da mensagem.
Assim é que quando uma professora dá a seguinte ordem à seus alunos: “coloquem o lápis sobre a carteira”, sua mensagem remete a uma situação espacial, temporal e a objetos reais.
Referente textual: constituído pelos elementos do contexto lingüístico.
Assim, num romance, todos os referentes são textuais, pois o destinador (o romancista) não faz alusão
salvo raras exceções - à sua situação no momento da produção (da escrita) do romance, nem a do destinatário (seu futuro leitor). Os elementos de sua mensagem remetem a outros elementos do romance, definidos no seu próprio interior.
Da mesma forma, comentando sobre nossas recentes férias na praia, num bate-papo com os amigos, não remetemos, com a palavra “praia” ou com a palavra “areia”, as realidades presentes no momento da comunicação.
Tipos de comunicação
Comunicação unilateral é estabelecida  de um emissor para um receptor, sem reciprocidade. Por exemplo, um professor, um professor durante uma aula expositiva, um aparelho de televisão, um cartaz numa parede difundem mensagens sem receber resposta.
Comunicação bilateral se estabelece quando o emissor e o receptor alternam seus  papéis. É o que acontece durante uma conversa, um bate-papo, em que há intercâmbio de mensagens.
2. Níveis de Linguagem
A primeira gramática da língua portuguesa foi publicada em Portugal, no ano de 1536. Reflexo do momento histórico - a Europa vivia o auge do movimento renascentista -, apresentava um conceito clássico de gramática: “a arte de falar e escrever corretamente”. Em outras palavras: só falava e escrevia bem quem seguisse o padrão imposto pela gramática normativa, o chamado nível ou padrão formal culto. Quem fugisse desse padrão incorria em erro, não importando o que, para quem e para que se estava falando. Qualquer que fosse o interlocutor, o assunto, a situação, a intenção do falante, era o padrão formal culto que deveria ser seguido.
Hoje, entende-se que o uso que cada indivíduo faz da língua depende de várias circunstâncias: do que vai ser falado e de que forma, do contexto, do nível social e cultural de quem fala e de para quem se está falando. Isso significa que a linguagem do texto deve ser adequada à situação, ao interlocutor e a intencionalidade do falante.
Assim, podemos reconhecer em uma mesma comunidade que utiliza um único código – a língua portuguesa, por exemplo – vários níveis e formas de expressão.
Padrão Formal Culto e Padrão Coloquial
De maneira geral, podemos distinguir o padrão coloquial do padrão formal culto.
Padrão Formal Culto – é a modalidade de linguagem que deve ser utilizada em situações que exigem maior formalidade , sempre tendo em conta o contexto e o interlocutor. Caracteriza-se pela seleção e combinação das palavras, pela adequação a um conjunto de normas, entre elas, a concordância, a regência, a pontuação, o emprego correto das palavras quanto ao significado, a organização das orações e dos períodos, as relações entre termos, orações, períodos e parágrafos.
Padrão Coloquial – faz referência à utilização da linguagem em contextos informais, íntimos e familiares, que permitem maior liberdade de expressão. Esse padrão mais informal também  é encontrado em propagandas, programas de televisão ou de rádio, etc.
4. Gêneros e Tipos textuais
Os gêneros textuais
Ao depararmos com um texto que se inicia com “Querido Fulano, escrevo...”, sabemos que se trata de um bilhete ou de uma carta de caráter pessoal. Se o texto se iniciar com “Prezados Senhores, venho por meio...”, sabemos que se trata de uma correspondência formal. Se você colocar na situação de remetente, saberá como iniciar a carta, porque todos nós temos um modelo de carta na mente; isso é tão marcante que uma pessoa não alfabetizada tem interiorizado esse modelo e, se tiver de ditar uma carta para que o outro escreva, saberá o que precisa ser dito e como deve ser dito. O filme Central do Brasil, em que uma professora aposentada vive de escrever cartas ditadas por pessoas não alfabetizadas, exemplifica muito bem essa situação.
Da mesma forma, se depararmos com um texto que se inicia com “Alô? quem fala?”, sabemos que se trata de uma conversa telefônica. O mesmo ocorre  ao lermos uma bula de remédio, as instruções de uso de um produto qualquer, um horóscopo, um cardápio de restaurante, etc.
Como já vimos, os textos desempenham papel fundamental em nossa vida social, já que estamos nos comunicando o tempo todo. No processo comunicativo, os textos têm função e cada esfera de utilização de língua, cada campo de atividade, elabora determinados tipos de textos que são estáveis, ou seja, se repetem tanto no assunto, como na função, no estilo, na forma. É isso que nos permite reconheceram texto como carta, ou bula de remédio, ou poesia, ou notícia jornalística, por exemplo.
O que é falado, a maneira como é falado e a forma que é dada ao texto são características diretamente ligadas ao gênero. Como as situações de comunicação em nossa vida social são inúmeras, inúmeros são os gêneros textuais: bilhete, carta pessoal, carta comercial, telefonema, notícia jornalística, editorial de jornais e revistas, horóscopo, receita culinária, texto didático, ata de reunião, cardápio, palestra, resenha crítica, bula de remédio, instruções de uso, e-mail, aula expositiva, piada, romance, conto, crônica, poesia, verbete de enciclopédias e dicionários, etc.
Identificar o gênero textual é um dos primeiros passos para uma competente leitura de texto. Pense numa situação bem corriqueira: um colega se aproxima e começa a contar algo que, em determinado momento, passa a soar esquisito, até que um dos ouvintes indaga “è piada ou você está falando sério?”. Observe que o interlocutor quer confirmar o gênero textual, uma vez que, dependendo do gênero, temos um ou outro entendimento.
Tipos Textuais
Os textos, independentemente do gênero a que pertencem, se constituem de seqüências com determinadas características lingüísticas, como classe gramatical predominante, estrutura sintática, predomínio de determinados tempos e modos verbais, relações lógicas. Assim, dependendo dessas características, temos os diferentes tipos textuais.
Como já vimos, os gêneros textuais são inúmeros, dependendo da função de cada texto e das diferentes situações comunicacionais. O mesmo não acontece com os tipos textuais, que são poucos:
Texto narrativo: Narrar é discorrer dos fatos. É contar. Consiste na elaboração de um texto que relate episódios, acontecimentos.
“O fiscal da alfândega não podia entender por que aquela velhinha viajava tanto. A  cada dois dias, vinha ela pilotando uma motocicleta e ultrapassava a fronteira. Fora interceptada inúmeras vezes, fiscalizada e nada. O fiscal alfandegário não se conformou com aquilo.
_Que traz a senhora aí?
_Nada não, senhor!
A cena que se repetia com tanta freqüência intrigava o pobre homem.
Não se conteve:
_Não é por nada, não; me faz um favor, dona: Não vou lhe multar, nem nada; é só por curiosidade, a senhora está contrabandeando o quê?
_Seu fiscal, o senhor já desmontou a moto e nada achou, que quer mais?
_Só pra saber, dona!
_Ta bem, eu conto: o contrabando é a moto, moço!”
Texto Descritivo: Descrever é traduzir com palavras aquilo que se viu e observou. É a representação, por meio das palavras, de um objeto ou imagem.
“O céu era verde sobre o gramado,
a água era dourada sob as pontes,
outros elementos eram azuis, róseos, alaranjado”.
(Carlos Drummond de Andrade)
Texto dissertativo: Dissertar é tratar com desenvolvimento um ponto doutrinário, um tema abstrato, um assunto genérico. Ou seja, Dissertar é expor idéias em torno de um problema qualquer.
“Os meios de comunicação de massa devem alterar, nas próximas duas ou três décadas, uma boa parte da fisionomia do mundo civilizado e das relações entre os homens e povos.
Figuras de Linguagem
As figuras de linguagem ou de estilo são empregadas para valorizar o texto, tornando a linguagem mais expressiva. É um recurso lingüístico para expressar experiências comuns de formas diferentes, conferindo originalidade, emotividade ou poeticidade ao discurso.
As figuras revelam muito da sensibilidade de quem as produz, traduzindo particularidades estilísticas do autor. A palavra empregada em sentido figurado, não- denotativo, passa a pertencer a outro campo de significação, mais amplo e criativo.
As figuras de linguagem classificam-se em:
a) figuras de palavra;
b) figuras de harmonia;
c) figuras de pensamento;
d) figuras de construção ou sintaxe.

FIGURAS DE PALAVRA
As figuras de palavra são figuras de linguagem que consistem no emprego de um termo com sentido diferente daquele convencionalmente empregado, a fim de se conseguir um efeito mais expressivo na comunicação.
São figuras de palavras:
             a) comparação       e) catacrese
             b) metáfora             f) sinestesia 
             c) metonímia          g) antonomásia
             d) sinédoque          h) alegoria
Comparação: Ocorre comparação quando se estabelece aproximação entre dois elementos que se identificam, ligados por conectivos comparativos explícitos - feito, assim como, tal, como, tal qual, tal como, qual, que nem - e alguns verbos - parecer, assemelhar-se e outros.
Exemplos: "Amou daquela vez como se fosse máquina.
                        Beijou sua mulher como se fosse lógico.
Metáfora: Ocorre metáfora quando um termo substitui outro através de uma relação de semelhança resultante da subjetividade de quem a cria. A metáfora também pode ser entendida como uma comparação abreviada, em que o conectivo não está expresso, mas subentendido.
Exemplo: "Supondo o espírito humano uma vasta concha, o meu fim, Sr. Soares, é ver se posso extrair pérolas, que é a razão."
Metonímia: Ocorre metonímia quando há substituição de uma palavra por outra, havendo entre ambas algum grau de semelhança, relação, proximidade de sentido ou implicação mútua. Tal substituição fundamenta-se numa relação objetiva, real, realizando-se de inúmeros modos:
           a causa pelo efeito e vice-versa:
            "E assim o operário ia
            Com suor e com cimento 2
            Erguendo uma casa aqui
            Adiante um apartamento."
            2 Com trabalho.
          o lugar de origem ou de produção pelo produto:
            Comprei uma garrafa do legítimo porto 3.
            3 O vinho da cidade do Porto.
           o autor pela obra:
            Ela parecia ler Jorge Amado 4.
            4 A obra de Jorge Amado.
           o abstrato pelo concreto e vice-versa:
            Não devemos contar com o seu coração 5.
               5 Sentimento, sensibilidade.
Sinédoque: Ocorre sinédoque quando há substituição de um termo por outro, havendo ampliação ou redução do sentido usual da palavra numa relação quantitativa. Encontramos sinédoque nos seguintes casos:
o todo pela parte e vice-versa:
"A cidade inteira 1 viu assombrada, de queixo caído, o pistoleiro sumir de ladrão, fugindo nos cascos 2 de seu cavalo."
  1 O povo.       2 Parte das patas.
o singular pelo plural e vice-versa:O paulista 3 é tímido; o carioca 4, atrevido.
  3 Todos os paulistas4 Todos os cariocas.
o indivíduo pela espécie (nome próprio pelo nome comum):
Para os artistas ele foi um mecenas 5.
   5 Protetor.
Modernamente, a metonímia engloba a sinédoque.
Catacrese: A catacrese é um tipo de especial de metáfora, "é uma espécie de metáfora desgastada, em que já não se sente nenhum vestígio de inovação, de criação individual e pitoresca. É a metáfora tornada hábito lingüístico, já fora do âmbito estilístico."  (Othon M. Garcia)
Exemplos: folhas de livro, pele de tomate, dente de alho, montar em burro, céu da boca, cabeça de prego, mão de direção, ventre da terra, asa da xícara, sacar dinheiro no banco.
Sinestesia: A sinestesia consiste na fusão de sensações diferentes numa mesma expressão. Essas sensações podem ser físicas (gustação, audição, visão, olfato e tato) ou psicológicas (subjetivas).
Exemplo: "A minha primeira recordação é um muro velho, no quintal de uma casa indefinível. Tinha várias feridas no reboco e veludo de musgo. Milagrosa aquela mancha verde [sensação visual] e úmida, macia [sensações táteis], quase irreal."   (Augusto Meyer)
Antonomásia: Ocorre antonomásia quando designamos uma pessoa por uma qualidade, característica ou fato que a distingue.
Na linguagem coloquial, antonomásia é o mesmo que apelido, alcunha ou cognome, cuja origem é um aposto (descritivo, especificativo etc.) do nome próprio.
Exemplos:
"E ao rabi simples1, que a igualdade prega,
Rasga e enlameia a túnica inconsútil;
 1 Cristo
Pelé (= Edson Arantes do Nascimento)
O poeta dos escravos (= Castro Alves)
O Dante Negro (= Cruz e Souza)
O Corso (= Napoleão)
Alegoria: A alegoria é uma acumulação de metáforas referindo-se ao mesmo objeto; é uma figura poética que consiste em expressar uma situação global por meio de outra que a evoque e intensifique o seu significado. Na alegoria, todas as palavras estão transladadas para um plano que não lhes é comum e oferecem dois sentidos completos e perfeitos - um referencial e outro metafórico.
Exemplo: "A vida é uma ópera, é uma grande ópera. O tenor e o barítono lutam pelo soprano, em presença do baixo e dos comprimários, quando não são o soprano e o contralto que lutam pelo tenor, em presença do mesmo baixo e dos mesmos comprimários. Há coros numerosos, muitos bailados, e a orquestra é excelente... (Machado de Assis)

Bons estudos!
Prof. Donizete

Notícias para os dias 20,21 e 22 de junho de 2011

Olá meninas e meninos!


Vocês já foram informados que na próxima semana teremos aula na segunda, terça e quarta - feira. Lembro ainda, que teremos dois dias de aula e o que o conteúdo dessas aulas resultará em um simulado integrado de Língua Portuguesa e Matemática que será realizado no terceiro dia, quarta - feira 22/06/2011.
Fiquem atentos! Estarei postando os conteúdos a serem trabalhados nesses dias! Leiam e estudem para resolvermos exercícios e eliminarmos dúvidas!


Abraço!

Prof. Donizete

quinta-feira, 2 de junho de 2011

SISTEMAS DE NUMERAÇÃO

Sistemas de Unidades - Introdução


Desde o aparecimento do homem na terra a necessidade de contar e mensurar as coisas sempre esteve presente. Cada pais, cada região criava suas próprias medidas e isso dificultava em muito o comércio e o intercâmbio entre os povos. Séculos se passaram até que uma comissão de físicos e matemáticos organizassem um sistema de pesos e medidas e padronizassem as medições. A criação do Sistema Métrico Decimal foi uma contribuição fundamental da Revolução Francesa. Ele se baseia em múltiplos de dez, daí o nome decimal. A sua unidade básica é o Metro inicialmente definido como a décima milionésima parte do comprimento do meridiano terrestre. Entre 1960 e 1983 foi redefinido como o comprimento de onda do isótopo 86 do Krypton; e em 1983 voltou a ser redefinido como o comprimento do percurso efetuado pela luz, no vácuo, em 1/299.792.458 segundos: medida que é reproduzível em laboratório. Hoje, o sistema métrico decimal é universalmente aceito. Apenas os Estados Unidos (USA) por inércia ou pela importância da sua economia ainda não sentiram a necessidade de adaptar este sistema. Em 1960, a 10ª Conferência Internacional de Pesos e Medidas adotou o International System of Units (SI). Este sistema é baseado em sete unidades de medida: O Metro para unidade de comprimento (m); O Quilograma para unidade de massa (kg); O Segundo para unidade de tempo (s); O Kelvin para unidade de temperatura termodinâmica (K); A Candela para unidade de intensidade luminosa (cd); O Ampère como unidade elétrica (A); O Mole para a quantidade de substância (mol).
Unidades de Comprimento
É importante compreendermos que medir é comparar com uma medida padrão adotada. Para medirmos comprimento utilizamos o padrão universal metro. Como a medida padrão metro se torna pequena para medirmos grandes comprimentos e muito grande ao medirmos pequenos comprimentos foram criados os múltiplos e submúltiplos do metro. Como mostramos na tabela a seguir:
Múltiplos Unidade Fundamental Submúltiplos
quilômetro hectômetro decâmetro metro decímetro centímetro milímetro
km hm dam m dm cm mm
1 000 m 100 m 10 m m 0,1 m 0,01 m 0,001 m

Unidades de Área ou Superfície
O metro quadrado (m2) é a unidade fundamental de área ou superfície. Já sabemos que medir é comparar com uma medida padrão adotada. A unidade fundamental de superfície chama-se metro quadrado ( m2 ), que é a medida correspondente à superfície de um quadrado com 1 metro de lado. Quando afirmamos, por exemplo, que a área de uma sala é igual a 38 m2, estamos afirmando que nessa sala "cabem" 38 quadrados de 1m x 1m. Como a medida padrão metro quadrado se torna pequena para medirmos grandes superfícies e muito grande ao medirmos pequenas superfícies foram criados os múltiplos e submúltiplos do metro quadrado. Como mostrado na tabela a seguir:
Múltiplos Unidade Fundamental Submúltiplos
quilômetro quadrado hectômetro quadrado decâmetro quadrado metro quadrado decímetro quadrado centímetro quadrado milímetro quadrado
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
1 000 000 m2 10 000 m2 100 m2 1 m2 0,01 m2 0,000 1 m2 0,000 000 1 m2


Unidades Agrárias de Superfície
Para grandes extensões agrárias utilizamos a unidade legal de superfície o are ( a ) O are é a superfície equivalente a 100 metros quadrados, que já sabemos ser equivalente a 1 decâmetro quadrado. Como a unidade legal de superfície agrária se torna pequena para medirmos grandes superfícies e muito grande ao medirmos pequenas superfícies foram criados um múltiplo e um submúltiplo do are. Como mostrado na tabela a seguir:
Múltiplo Unidade Fundamental Submúltiplo
hectare are centiare
ha a ca
100 a 1 a 0,01 a
1 hm2 1 dam2 1 m2

Mudanças de Unidade - Unidades Agrárias de Superfície
Como a tabela nos mostra cada unidade é 100 vezes maior que a unidade posicionada à sua direita e 100 vezes menor que a unidade posicionada à sua esquerda. Assim : O are é 100 vezes maior que o centiare e 100 vezes menor que o hectare Para transformarmos as medidas agrárias para as medidas normais de superfície, basta lembrarmos que :

1 ha = 1 hm2
1 a = 1 dam2
1 ca = 1 m2
Apesar do Are ser a unidade agrária legal, o hectare é a única verdadeiramente utilizada nas medidas de grandes extensões de terra. No interior do Brasil é muito utilizado o Alqueire - medida agrária equivalente a: Alqueire Mineiro equivalente a 48.400 m2 ou 4,84 ha nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás ; Alqueire Pulista equivalente a 24.200 m2 ou 2,42 ha no estado de São Paulo; Alqueire do Nordeste equivalente a 27.225 m2 ou 2,7225 ha nos estados do nordeste do Brasil.
Unidades de Volume
O metro cúbico (m3) é a unidade fundamental de volume. Já sabemos que medir é comparar com uma medida padrão adotada. A unidade fundamental de volume chama-se metro cúbico ( m3 ) que é a medida correspondente ao volume de um cubo com 1 metro de lado. Quando afirmamos, por exemplo, que o volume de um sólido é igual a 75 m3 , estamos afirmando que esse sólido ocupa no espaço um volume equivalente a 75 cubos de 1m x 1m x 1 m. Como a medida padrão metro cúbico se torna pequena para medirmos grandes volumes e muito grande ao medirmos pequenos volumes foram criados os múltiplos e submúltiplos do metro cúbico, que mostraremos na tabela a seguir.
Múltiplos Unidade Fundamental Submúltiplos
quilômetro cúbico hectômetro cúbico decâmetro cúbico metro cúbico decímetro
cúbico
centímetro cúbico milímetro
cúbico
km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3
109 m3 106 m3 103 m3 1 m3 10-3 m3 10-6 m3 10-9 m3

A Medida de Capacidade
Dentro de nosso sistema métrico decimal, consideramos como unidade fundamental de capacidade o litro ( l ) e de acordo com o Comitê Internacional de Pesos e Medidas, o litro é , aproximadamente, equivalente ao o volume de um cubo que possui 1 dm de aresta, ou seja : 1 litro = 1,000027 dm3 e aceitaremos que : 1 litro = 1 dm3 A Capacidade interna de um cubo de 1 dm de aresta e paredes desprezíveis é de 1 litro. E montando uma tabela, teremos :
Múltiplos Unidade Fundamental Submúltiplos
quilolitro hectolitro decalitro litro decilitro centilitro mililitro
kl hl dal l dl cl ml
1 000 l 100 l 10 l 1 l 0,1 l 0,01 l 0,001 l

A Medida de Capacidade
Dentro de nosso sistema métrico decimal, consideramos como unidade fundamental de capacidade o litro ( l ) e de acordo com o Comitê Internacional de Pesos e Medidas, o litro é , aproximadamente, equivalente ao o volume de um cubo que possui 1 dm de aresta, ou seja : 1 litro = 1,000027 dm3 e aceitaremos que : 1 litro = 1 dm3 A Capacidade interna de um cubo de 1 dm de aresta e paredes desprezíveis é de 1 litro.
A Unidade de Massa

Dentro de nosso sistema métrico decimal, consideramos como unidade fundamental de massa o quilograma ( kg ) . Para mantermos a coerência com as demais medidas, ainda consideraremos o grama ( g ) como unidade fundamental.
E montando uma tabela, teremos :
Múltiplos do grama Unidade Fundamental Submúltiplos da grama
tonelada quilograma hectograma decagrama grama decigrama centigrama miligrama
t kg hg dag g dg cg mg
1 000 kg 1 000 g 100 g 10 g 1 g 0,1 g 0,01 g 0,001 g




 
           CENTRO DE ENSINO MARANATA
           CUIABÁ, 02 DE JUNHO DE 2011.     
           TEMA: SISTEMAS DE UNIDADES DE MEDIDAS                                                                     
           PROFESSOR:  GEORGIO BARBOSA RIBEIRO                       AULA:3

 LISTA DE EXERCICIOS

1) (EPCAR) Um medicamento deve ser ingerido na quantidade de 3 mg por quilograma da massa corporal, não pode, contudo, exceder 200 mg por dose ministrada. Cada gota, desse medicamento, contém 5 mg do remédio. O número de gotas desse medicamento que deve ser prescrito por dose a um paciente de 80 kg, é:
a) 46     b) 40      c) 16      d) 80

2) (CFS) Se adotarmos como unidade de área um quadrado de 3m de lado, teremos em 0,0027 km2 um total de unidades igual a:
a) 300     b) 400     c) 500     d) 600     e) 700

3) (Ueg 2005) Um reservatório de uma distribuidora de gás tem capacidade para 88,4 m3 do produto. Sabendo-se que o botijão, usado nas cozinhas, vem embalado na forma líquida (transformando-se em gás depois) e que cada botijão tem capacidade para 13 litros, a capacidade total do reservatório da distribuidora equivale a:
a) 7.110 botijões de gás.
b) 7.010 botijões de gás.
c) 6.900 botijões de gás.
d) 6.880 botijões de gás.
e) 6.800 botijões de gás.

4) (CFS) Um terreno retangular de dimensões 2,5 hm e 4 km foi vendido por  $ 6.525,83 o há (hectare). O terreno foi negociado por:
a) $ 6.525.830,00
b) $ 652.583,00
c) $ 65.258.300,00
d) $ 65.258,30
e) $ 652.583.000,00

5) (CPTeorema) Um tanque de água de 5 m de comprimento, 30 dm de largura e 200 cm de profundidade está cheio com 2/3 de sua capacidade. Então, quantos metros cúbicos ainda cabem de água?
a) 7     b) 4     c) 8     d) 10

6) (CEFET) Calcule o volume de um paralelepípedo retângulo, cujo perímetro da base é 14 cm, a altura, igual a 3 cm, e o comprimento, 3 cm maior que a largura.
a) 15 cm3      b) 24 cm3     c) 32 cm3     d) 30 cm3     e) 16 cm3

7) (CFS) Deseja-se taquear uma sala retangular de 4 m de comprimento por 3 m de largura, usando tacos também retangulares de 15 cm de comprimento por 4 cm de largura. Assim sendo, o número de tacos necessários será:
a) 200     b) 1000     c) 10000     d) 2000     e) 20000

8) (CFS) Uma caixa em forma de paralelepípedo retângulo mede 2 cm por 0,2 dm por 40 mm. Sua capacidade é de:
a) 1,6 cm3     b) 0,11 litros     c) 0,16 cm3     d) 0,016 litros

9) (Pref. Teresópolis) Qual das medidas a seguir é equivalente a 1 mililitro?
a) 1mm3      b) 1cm3     c) 1dm3      d) 1m3     e) 1dam3
  
10) O passo de Rubens em marcha mede, em média 75 cm, e o de Carlos 60 cm. Num percurso de 300 metros, quantos passos Carlos dá a mais do que Rubens?
a) 160      passos     b) 140 passos     c) 120 passos     d) 100 passos

11) Uma tartaruga percorreu 0,36 hm em meia hora e uma formiga andou 2400 cm no mesmo tempo. Quantos metros uma percorreu mais do que a outra? Qual andou maior distância?
a) 16 m – tartaruga     b) 16 m – formiga     c) 12 m – tartaruga     d) 12 m – formiga

12) O musaranha é o menor dos mamíferos, tem massa de 15 gramas e alguns não passam de 2,5 cm. Como tamanho não é documento, o musaranha é um dos animais mais violentos: ataca e devora animais que medem o dobro do seu tamanho. Além disso, ele é tão guloso que come o equivalente a sua massa de 3 em 3 horas. Algumas espécies praticamente não dormem, só para não parar de se alimentar. Considerando que o musaranha vive em média 2 anos  e que o tempo que dorme é desprezível, durante a sua vida, quantas vezes ele come?(Obs.: Considere o ano como tendo 365 dias)
a) 20.100     b) 87.700     c) 5.840     d) 2.920

13) Um copo cheio de água pesa 325 gramas. Se jogarmos metade da água fora, seu peso cai para 180 gramas. O peso do copo vazio é:
a) 35 gramas     b) 20 gramas     c) 40 gramas     d) 25 gramas

14) Numa parada militar, as filas são formadas por 14 soldados. Se a distância entre dois soldados é de 0,55 metros, cada soldado ocupa 0,30 metros no chão na direção da fila. Qual é o comprimento de cada fila?
a) 11,05 m     b) 11,35 m     c) 11,90 m     d) 12,25 m

15) Uma coleção de livros é composta por 64 volumes, cada um com 0,032 m de espessura. Esses livros serão colocados em prateleiras de 1,024 m de largura. O número de prateleiras necessárias para colocar toda coleção é
a) 32     b) 20     c) 4     d) 2

16) Uma caixa d’água em forma de paralelepípedo, cuja base retangular mede 308 dm2, tem a altura de 123 cm. A caixa estava cheia, e dela foram retirados 3 m3 d’água. O volume de água que restou na caixa é de:
a) 788.400 cm3      b) 37.884 cm3     c) 3.788.400 cm3     d) 78.840 cm3

17) Um recipiente contendo água destilada está cheio e pesa ao todo 55.000 g. Se retirarmos metade da água nele contida, ele pesará 35.000 g. O número de vezes que usaremos uma lata de 5 litros para esvaziá-lo é:
a) 12     b) 8     c) 2     d) 4

18) (CFS) 3,5 m3 de um metal pesam 21,7 toneladas. O peso de um bloco de 180 dm3 deste mesmo metal será igual a:
a) 6,2 ton     b) 1.116 kg     c)  621 kg     d) 61,12 kg     e) 29,03 ton



19) (CFC) Para fazer um desenho animado, uma equipe de desenhistas usou aproximadamente 500 km de folha de papel. Sabendo que cada folha era quadrada e tinha 32 cm de comprimento, o número de folhas utilizadas, aproximadamente, em milhão, foi
a) 1,8     .b) 1,6.     c) 1,2.     d) 0,9.

20) (CFC) Um entupimento no ladrão de uma caixa-d’água, com formato de um paralelepípedo retângulo, de dimensões internas 3 m, 4 m e 1,5 m, provocou um vazamento de 25% da sua capacidade, isto é,
a) 4800 L.     b) 4500 L     .c) 1800 L.     d) 1350 L.

21) (CFC) Um fazendeiro repartiu em partes iguais sua fazenda de 120 alqueires mineiros, ficando uma parte para cada um de seus três filhos. Se um alqueire mineiro equivale a 48.400 m2, então cada filho recebeu ____________ hectares.
a) 1.936.000     b) 19.360     c) 193,6     d) 1,936

22) (CFC) De acordo com uma publicação num jornal, de 1999 a 2003 existiam 1,8 bilhão de moedas de um centavo em circulação no país. Essa quantidade, em reais, corresponde a:
a) 1 trilhão e 800 mil.     b) 180 milhões.     c) 1 milhão e 800 mil.     d) 18 milhões.

23) (CFC) É verdadeira a afirmação:
a) 12,5 ha = 12500 m2      b) 65,32 m2 = 653,2 dm2      c) 12,3 g = 1230 cg     d) 67,8 cm3 = 6,78 dm3

24) (CFS) Uma área retangular de 12hm² vai ser loteada de acordo com um projeto de urbanização, que destina a quarta parte dessa área para ruas internas no loteamento. A parte restante está dividida em 200 lotes iguais, retangulares, com comprimento igual ao dobro de largura. O perímetro em metros, de cada lote será de:
a) 50     b) 225     c) 120     d) 90     e) 75

25) Uma industria importou vinho estrangeiro em 20 barris de 160 litros cada. Calcule o número necessário de garrafas com capacidade de 800cm³ para colocar todo vinho importado.
a) 1000     b) 2000     c) 3000     d) 4000     e) 5000


Os exercicios aqui ofertados foram discutidos e analisados em sala, o conteudo inserido e relacionado aos problemas. Em nossa próxima aula acontecerá a correção dos mesmos mediante previa análise do que foi desenvolvido por vocês doutores. 
Atté.